Mundo
"Nada a negociar". Governo francês sem "intenção" de receber patrão da Shein
Os ministros franceses do Comércio e das Finanças recusam quaisquer negociações com o dono da plataforma chinesa Shein, mesmo depois de o empresário o ter pedido por escrito.
Em plena polémica com a Shein, que abriu recentemente a primeira loja física em França, o ministro francês do Comércio recusou esta sexta-feira reunir-se ou negociar com presidente da marca chinesa. Após o anúncio do processo de suspensão contra a plataforma de compras online, Donald Tang propôs uma reunião no Ministério francês da Economia e Finanças.
"Não tenho nada a negociar com o senhor Tang", declarou Serge Papin, recusando a possibilidade de uma reunião com o dono da Shein.
“Por enquanto, não tenho absolutamente nenhuma intenção de me encontrar com ele. Temos de ser firmes. Temos de nos proteger”, acrescentou o ministro francês, referindo-se aos efeitos nocivos de uma companhia que enfrenta um processo de suspensão, em declarações à rádio RMC.E insistiu: "Não tenho nada a negociar com o senhor Tang; ele tem de cumprir a lei".
O CEO da plataforma asiática de vendas online enviou uma carta ao ministro na quarta-feira, prometendo "respeitar todas as leis francesas" e propondo uma reunião. Donald Tang viu ainda recusado o pedido para reunir com a ministra francesa das Finanças, que considerou não ser o momento para negociações.
“Estamos num processo que envolve a suspensão do site, um procedimento legal e um procedimento europeu. Faremos tudo de acordo com os procedimentos”, afirmou Amélie de Montchalin, ao canal FranceInfo.
A Shein enfrenta um processo de suspensão em França após a descoberta, na plataforma, de bonecas sexuais com aspeto infantil e armas de categoria A. O grupo empresarial fundado na China, mas com sede em Singapura, viu-se obrigado a suspender “temporariamente” as vendas no seu portal francês por revendedores em segunda mão, assim como venda de produtos que não roupa.
Serge Papin reconheceu ainda que "a Shein de hoje não tem nada a ver com a Shein de quarta-feira", depois de terem sido tomadas aquelas medidas de mitigação. Contudo, numa operação de fiscalização, na quinta-feira, no Aeroporto Roissy-Charles de Gaulle (norte de Paris), funcionários alfandegários inspecionaram pacotes de encomendas da Shein e foram descobertos produtos que "não estavam em conformidade com os padrões" e outros "destinados ao tráfico ilícito".
A Shein tem até à noite desta sexta-feira para adequar a plataforma online às normas, de acordo com o procedimento de 48 horas iniciado na quarta-feira pelo Governo francês e supervisionado pela Direção-Geral de Política da Concorrência, Assuntos do Consumidor e Controle de Fraudes (DGCCRF) francesa.
"Não tenho nada a negociar com o senhor Tang", declarou Serge Papin, recusando a possibilidade de uma reunião com o dono da Shein.
“Por enquanto, não tenho absolutamente nenhuma intenção de me encontrar com ele. Temos de ser firmes. Temos de nos proteger”, acrescentou o ministro francês, referindo-se aos efeitos nocivos de uma companhia que enfrenta um processo de suspensão, em declarações à rádio RMC.E insistiu: "Não tenho nada a negociar com o senhor Tang; ele tem de cumprir a lei".
O CEO da plataforma asiática de vendas online enviou uma carta ao ministro na quarta-feira, prometendo "respeitar todas as leis francesas" e propondo uma reunião. Donald Tang viu ainda recusado o pedido para reunir com a ministra francesa das Finanças, que considerou não ser o momento para negociações.
“Estamos num processo que envolve a suspensão do site, um procedimento legal e um procedimento europeu. Faremos tudo de acordo com os procedimentos”, afirmou Amélie de Montchalin, ao canal FranceInfo.
A Shein enfrenta um processo de suspensão em França após a descoberta, na plataforma, de bonecas sexuais com aspeto infantil e armas de categoria A. O grupo empresarial fundado na China, mas com sede em Singapura, viu-se obrigado a suspender “temporariamente” as vendas no seu portal francês por revendedores em segunda mão, assim como venda de produtos que não roupa.
Serge Papin reconheceu ainda que "a Shein de hoje não tem nada a ver com a Shein de quarta-feira", depois de terem sido tomadas aquelas medidas de mitigação. Contudo, numa operação de fiscalização, na quinta-feira, no Aeroporto Roissy-Charles de Gaulle (norte de Paris), funcionários alfandegários inspecionaram pacotes de encomendas da Shein e foram descobertos produtos que "não estavam em conformidade com os padrões" e outros "destinados ao tráfico ilícito".
A Shein tem até à noite desta sexta-feira para adequar a plataforma online às normas, de acordo com o procedimento de 48 horas iniciado na quarta-feira pelo Governo francês e supervisionado pela Direção-Geral de Política da Concorrência, Assuntos do Consumidor e Controle de Fraudes (DGCCRF) francesa.
c/ agências